nos últimos dias só se ouve falar no luiz pacheco e a sua personalidade marcante, o cravanço dos 20 paus e o apetite por criaditas de 15 anos que estranhamente não desperta em ninguém a questão da pedofilia (devem-lhe chamar idiossincracia neste caso). acredito que o senhor tenha uma obra notável, conheço pouco para além de partes dispersas em documentários, jornais ou blogues.
não conheço a obra, mas tive um encontro com o senhor. há uns dez anos ou mais fui com as minhas irmãs visitar um tio-bisavô internado num lar de palmela. nos corredores cruzámo-nos as três com o pacheco. o encontro foi só isto, um cruzamento num corredor. mas recordo-me do ar nojento com que o velho nos olhou de alto a baixo, babando-se e sei lá mais o quê. muito francamente surpreende-me, tenho ideia de na altura já ter uns 22 anos, o que fazia de mim já um pouco gasta para o sr. luiz.
há uns tempos vi uma reportagem sobre a mulher mais velha do planeta (que se soubesse, na china e na indonésia há sempre umas que não sabem quando nasceram), uma francesa com + - 108 anos. às tantas, o jornalista pergunta-lhe quem era a pessoa que tinha conhecido de que menos tinha gostado, e a velhota arrebita-se toda e diz "o van gogh! foi a pessoa mais intragável que conheci".
a velha questão da obra e do indivíduo, não é verdade?. boa semana.
segunda-feira, janeiro 07, 2008
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