viva 2009

2008, um ano

esquisito comó caraças, não foi? houve de tudo, de bom e de mau. o mau não foi propriamente mau, mas mais encenado, na linha do apocalíptico em que nunca chegamos bem a acreditar. enfim. já vos disse que a construção parou? pois. isto não tá fácil, mas novos caminhos se abrem. apesar da dimensão desta crise, parece-me que é possível que saia disto um mundo um bocadinho melhor, menos agarrado ao consumismo, com mais regulamentação estatal e globalizada (não estou a ser irónica), com prioridades mais bem escolhidas.

a minha expressão preferida em inglês é drew to a close. não é fim, porque implica mais o processo em acção do que só o fim. drew é maravilhoso, e o que dizer de close?

começar a dar a volta

what not to miss in 2009.

o melhor e o pior de 2008

nas artes.

It Was Fun Till the Money Ran Out

WHO knew a year ago that we were nearing the end of one of the most delirious eras in modern architectural history? What’s more, who would have predicted that this turnaround, brought about by the biggest economic crisis in a half-century, would be met in some corners with a guilty sense of relief?

feliz natal, pessoal!

para nos lembrarmos de que tudo muda, sempre e o tempo todo.

(mary christmas - oh oh oh)

ai ai ai ai ai..........

Building projects crunched by the economic downturn, architectural heroes and villains.

a vertigem da crise

o que mais me inquieta na crise é a velocidade a que as coisas acontecem. desde agosto isto tem sido um turbilhão (pode ser q antes também, mas estava muito ocupada com a stravanganza londrina). o pior é que a velocidade a que os acontecimentos se sucedem não está a abrandar. ainda a semana passada o economist anunciava a crise também para a china.

é claro que é na minha área que me apercebo melhor do que se passa. há um mês o guardian falava assim da crise em arquitectura, tendo sempre um escape seguro no dubai, etc. eu acompanho os anúncios para arquitectos paisagistas, e há 1 semana (sim, sim, u-m-a semana) reparei que os anúncios para o dubar, qatar, por aí, diminuíram abruptamente. e hoje é isto.

ah, a ciência!...

o que seria de nós sem o avanço da ciência? milhares de grupos de investigação espalhados pelo mundo, pagos pelos estados, dedicados ao bem da humanidade. e tudo começa com um projecto de investigação, com uma ideia inicial...

"It is impossible to adjust the claims of the sexual instinct to the demands of civilization."
Sigmund Freud

(do manuel alegre)

Vi ontem a parte final da entrevista a Manuel Alegre na rtp1. É pouco para se poder fazer um juízo do político, no entanto, no seguimento do seu comportamento político recente, de permanente afronta ao partido que o acolhe na ar e consequente aproximação à extrema esquerda, os últimos minutos da entrevista apenas me permitiram corroborar a ideia que tenho dele. Por um lado, é um homem sem visão, cristalizado no passado, por outro, não sabe o que quer.

prenda de natal para o babe (só precisa de uma moldura...) II

prenda de natal para o babe (só precisa de uma moldura...)

(venus in furs)

(tongue in your mouth)

(tongue in your mouth 2)

(... não é que me deparei com mais uns filhos de puta)