
vou ali e já volto.
um blogue escurinho


'spoon' - urinóis desenhados pelo Philip Watts, visto no land+living.
e por fim, uma animação fantástica para mostrar aos miúdos (e daí talvez não...bom, vejam antes de mostrar e decidam. os úteros voadores parecem-me, no entanto, bastante inocentes).
desesperada por férias. a viver à conta de 3 comprimidos diários de gingseng (how low can you go?). no entanto, encantada com os concursos internacionais maravilhosos que há por aí. haverá seguramente um a fazer em setembro .
breves:
o gato fedorento voltou ao blog, destaque para um post sobre a ana malhoa.
o texto do pedro mexia sobre o debate do estado da nação está em quase toda a blogosfera.
o meu carro nunca mais vem! farta de táxis.
tenho um projectinho publicado numa revista holandesa de arquitectura (babada). encomendei e estou ansiosamente à espera.
ontem acabou os sete palmos de terra (e não na semana passada como eu disse). isto resume a coisa. para quem viu o último episódio e acompanhou a série, sabe que não houve nem há-de haver nos próximos anos nada que se compare, por motivos mais importantes do que a qualidade. n'os sete palmos havia um objectivo acima dos outros: contrariar (consciente e inteligentemente) a permanente estilização da vida que se faz nos nossos tempos. no cinema, na televisão e no resto a vida é idealizada, e mesmo quando é desgraçada, apresenta-se a desgraça esteticizada. lembro-me de um amigo, depois de ter acompanhado o parto da primeira filha, me ter dito surpreendido que não era um momento nada romântico o nascimento, com sangue e gritos e tubos por todo o lado. de tanto parto filmado como uma epopeia aompanhado com a banda sonora certa é normal que a realidade seja uma surpresa. por outro lado, as expectativas das pessoas geradas por tudo isto são tão altas que grande parte das pessoas sente que falhou na vida. não dizem, mas sentem. o número alucinante de depressões e de gente que vive à conta de comprimidos é impressionante.
não vi o jogo ontem. estava pela frança, por causa do zidane e pelo incómodo que a selecção de descendentes de imigrantes (é assim, não é? emigrantes é quando estão fora... ou não?) representa para a extrema direita francesa. la crème de la crème de la france... para além disso, não simpatizo muito com a selecção italiana.
hoje fui ao we make money not art (ao fim de quinze dias sem ir aos blogs de arquitectura e arte, focada exclusivamente na bola) e encontrei um conjunto de acessórios para homens solitários, descritos abaixo. o objectivo é substituir uma mulher. assim, temos por exemplo o ladrão de lençol (na fotografia), que o puxa de 5 em 5h, o cigarro partilhado, para simulação daqueles momentos tão especiais, e mesmo o atirador de pratos, numa alusão às relações mais calientes.